Nos dias de Jeremias, o povo de Israel vivia afastado de Deus, praticando o que não agradava ao Senhor. Os deuses pagão se espalhavam por todas as colinas em volta da capital Jerusalém. Era a estes que as pessoas se voltavam, esquecendo-se do Deus verdadeiro que as havia tirado da escravidão do Egito e lhes dado uma terra fértil, onde poderiam viver com abundância e em paz. Só há duas maneiras de viver, e é preciso escolher uma delas: ou confiamos nossa vida a Deus ou ás nossas próprias esperteza. Afastar-se de Deus e confiar em outros deuses é, essencialmente, o que se chama de pecado. Por isso o escritor diz que o pecado estava "escrito com estilete de ferro, gravado com ponta de diamante nas tábuas de seus corações" (v.1). João Calvino, reformador cristão do século XVI, escreveu que "o mundo é um lugar escuro e frio", e continuou comentando que não devemos confiar em ninguém. Recentemente, uma pessoa me disse que estava profundamente desapontada porque, tende confiado todas suas economias a um investidor, perdera tudo. Assim como nos dias de Jeremias, observam-se até hoje as consequências dessa confiança em quem não a merece. Tudo porque o pecado está gravado no coração e preferimos seguir nossos próprios pensamentos a confiar no Deus vivo e verdadeiro, pondo a perder o cuidado e a proteção do seu poder. Deixá-lo para seguir deuses estranhos, confiar em se mesmo e casear-se em conselhos humanos é a mais terrível coisa que pode acontecer aos que se chamam cristãos. Fala-se muito em Deus nas ruas, nos jornais, no rádio e na televisão, mas vive-se longe dele, apenas num nível humano! O cristão sabe que Deus é fiel. Ele não muda. As pessoas enganam e decepcionam, mas Deus não. Ele nos convida a deixá-lo conduzir nossa vida. Vale a pena aceitar o convite. Deposite sua confiança total em quem nunca falha: no Deus vivo e verdadeiro. Ismael Lopes |
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