Estado judeu já soma 9 milhões de pessoas.
Os judeus de todo mundo comemoram o Rosh Hashaná, o Ano Novo do calendário judaico, na virada do dia 24 para 25 de setembro. A chegada do ano 5775 traz um número considerado profético. A população de Israel chegou a 9 milhões, afirma o relatório da Autoridade da População e Imigração.
Apenas o crescimento demográfico natural não possibilitaria isso. No último ano nasceram 176.230 bebês em Israel. Somente este ano cerca de 25.000 judeus imigraram para Israel vindos de diferentes partes do mundo.
Destaque para os que imigraram da França e da Ucrânia, onde o aumento do antissemitismo e a guerra, respectivamente, contribuíram para o êxodo. Pela primeira vez, mais de seis milhões de judeus vivem no Estado de Israel desde 1948, quando ocorreu o seu “renascimento”.
Os outros três milhões são de muçulmanos e cristãos. Quase metade dos árabes-israelenses moram em comunidades próprias nos territórios palestinos (Cisjordânia e Gaza). Atualmente Nazaré é a maior cidade árabe do país. Em Jerusalém, vivem cerca de 200 mil muçulmanos, ou seja, 33% da população da cidade. A minoria cristã (2%) está espalhada por todo o país.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o índice populacional de Israel é uma evidência de sua vitória sobre o Holocausto e aqueles que tentaram destruir o povo judeu através dos tempos. “Pela primeira vez na história do Estado de Israel, mais de seis milhões de judeus vivem aqui. Este número tem um grande significado à luz da história do nosso povo no século anterior e no atual”, disse Netanyahu.
Para vários ministérios que estudam profecias, a migração é o cumprimento das promessas bíblicas. Em especial, citam Ezequiel 36: 24: “‘Pois eu os tirarei das nações, os ajuntarei do meio de todas as terras e os trarei de volta para a sua própria terra”.
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